Em nossa jornada através da vida, muitas vezes procuramos respostas para perguntas profundas como “Quem sou eu?” ou “Qual é o propósito da minha vida?”. Na busca por tais respostas, podemos nos deparar com a Teoria dos Níveis de Consciência de David R. Hawkins, uma escala que oferece uma visão profunda e transformadora de como nossa consciência funciona e como ela molda nossa experiência de vida.

O autor

David R. Hawkins (1927-2012) nasceu em Milwaukee, Wisconsin, nos Estados Unidos, e foi um renomado psiquiatra, pesquisador espiritual e autor de best-sellers internacionalmente reconhecidos. Seus trabalhos inovadores na pesquisa da consciência humana o estabeleceram como uma autoridade respeitada no campo da psicologia espiritual. Hawkins concluiu sua formação médica na prestigiosa Universidade de Columbia e manteve uma prática de psiquiatria clínica por mais de 50 anos.

Ele é mais conhecido por sua teoria revolucionária dos níveis de consciência, publicada em seu livro seminal “Power vs Force” (1995). O trabalho de Hawkins não parou por aí. Ele também escreveu muitos outros livros que expandiram suas ideias, incluindo “The Eye of the I” (2001), “I: Reality and Subjectivity” (2003) e “Truth vs Falsehood: How to Tell the Difference” (2005). Hawkins foi um palestrante muito requisitado e compartilhou suas percepções sobre espiritualidade e consciência com públicos ao redor do mundo até sua morte em Sedona, Arizona, em 2012.

Teoria

A teoria dos níveis de consciência, apresentada em detalhes em seu livro “Poder versus Força” (1995), é baseada na ideia de que a consciência humana pode ser calibrada em diferentes níveis de frequência ou vibração. Hawkins utilizou um método chamado “Cinesiologia Aplicada” para medir essas frequências, produzindo uma escala que vai de 0 a 1000, sendo que o valor mais alto representa a mais pura forma de consciência, alcançada por poucos indivíduos, como Buda ou Jesus Cristo.

Escala

Os níveis de consciência, de acordo com a escala de Hawkins, são divididos em várias categorias, cada uma associada a um conjunto específico de emoções, visões de mundo e maneiras de pensar. Aqui estão algumas das categorias principais, de baixo para alto:

  • Vergonha (abaixo de 20): Associada à humilhação, desespero e sentimentos de não merecimento.
  • Culpa (30): Associada à condenação, recriminação e autopunição.
  • Medo (100): Associado à ansiedade, preocupação, fobias e negatividade.
  • Raiva (150): Associada à agressão, ódio, vingança e frustração.
  • Coragem (200): O primeiro nível positivo, associado à afirmação, determinação e poder.
  • Neutraidade (250): Associada à confiança, relaxamento, satisfação e segurança.
  • Disposição (310): Associada ao otimismo, esperança e intenção.
  • Aceitação (350): Associada à harmonia, perdão, transcendência e liberação.
  • Amor (500): Associada à reverência, adoração, veneração e devoção.
  • Alegria (540): Associada à serenidade, totalidade, unidade e felicidade.
  • Paz (600): Associada à perfeição, realização e transcendência.
  • Iluminação (700-1000): Associada à pura consciência, unicidade, verdade absoluta e completa liberdade.

A teoria de Hawkins, descrita em seu livro “Poder versus Força”, sugere que ao aumentarmos nosso nível de consciência, podemos melhorar nossa própria vida e contribuir positivamente para a elevação da consciência coletiva da humanidade.

A vergonha

O nível de vergonha, que ocupa a posição mais baixa na escala de consciência de David R. Hawkins, é uma condição emocional e energética desafiadora. Com uma vibração de apenas 20 na escala de Hawkins, a vergonha está associada a sentimentos de humilhação, desonra e desgraça. Aqui estão algumas consequências dessa escala vibracional:

  1. Autoestima Abalada: A vergonha faz as pessoas sentirem-se indignas, inferiores ou inadequadas. Esses sentimentos podem corroer a autoestima e impedir a pessoa de ter uma visão saudável e positiva de si mesma.
  2. Isolamento Social: A vergonha pode levar a um sentimento de estar “marcado” ou “manchado”, o que pode fazer com que as pessoas se afastem dos outros por medo de serem julgadas ou rejeitadas. Isso pode resultar em solidão, isolamento e desconexão social.
  3. Depressão e Ansiedade: A vergonha crônica pode ser um fator contribuinte para a depressão e a ansiedade. Sentir-se constantemente envergonhado pode criar um ciclo de pensamentos negativos que alimentam sentimentos de desespero, medo e tristeza.
  4. Comportamento Autodestrutivo: Em alguns casos, a vergonha pode levar a comportamentos autodestrutivos, como abuso de substâncias, automutilação ou até mesmo suicídio. Esses comportamentos podem ser tentativas de lidar com a dor emocional profunda causada pela vergonha.
  5. Impedimento ao Crescimento Pessoal: A vergonha pode impedir o crescimento pessoal e o desenvolvimento, mantendo as pessoas presas em padrões de pensamento e comportamento que não servem ao seu bem-estar. Ela pode impedir a autocompreensão e a autocompaixão, componentes essenciais para a cura e o crescimento.

A vergonha é uma vibração de energia muito baixa que pode ter um impacto prejudicial sobre o bem-estar físico, emocional e social. No entanto, é importante lembrar que a vergonha é apenas um estado de consciência, e que com as ferramentas e recursos apropriados, é possível ascender a níveis mais altos de consciência e bem-estar.

Os cristais

A teoria de Hawkins é mais do que uma simples classificação da consciência humana – é um mapa para o autodesenvolvimento e a transformação espiritual. Ela nos mostra que, ao aumentarmos nosso nível de consciência, não apenas melhoramos nossa própria vida, mas também contribuímos para a elevação da consciência coletiva da humanidade.

E como os cristais entram nessa jornada? Os cristais, com suas propriedades energéticas únicas, podem ser ferramentas poderosas para nos ajudar a sintonizar e elevar nossa consciência. Eles agem como catalisadores energéticos, ampliando nossas intenções e nos ajudando a acessar estados de consciência superiores.

Assim como os níveis de consciência de Hawkins, os cristais vibram em diferentes frequências. Cristais como a Ametista, por exemplo, são conhecidos por sua capacidade de ajudar a acalmar a mente e facilitar a meditação, ajudando-nos a acessar estados de consciência superiores. Outros, como o quartzo claro, são conhecidos por sua capacidade de amplificar a energia e as intenções, ajudando-nos a manifestar nossos desejos e aspirações.

A teoria dos níveis de consciência de Hawkins nos oferece uma visão valiosa e inspiradora de nossa jornada humana e espiritual. Ao longo dessa jornada, os cristais podem ser nossos companheiros, ajudando-nos a sintonizar nossas energias e a navegar em direção a níveis superiores de consciência e bem-estar. Afinal, em nossa jornada de ascensão, todo apoio energético é bem-vindo!

5 Comments

  1. Adorando este novo cantinho da Gruta. Sempre acrescenta reflexões, dicas, orientações com aquele toque da Nova Era e muita consciência. Gratidão 🙏🙏🙏💐✨💫

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